Considerações sobre o ECR
ECR é uma abreviatura em inglês para Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor. É um movimento global, no qual empresas industriais e comerciais, juntamente com os demais integrantes da cadeia de abastecimento (operadores logísticos, bancos, fabricantes de equipamentos e veículos, empresas de informática, etc.) trabalham em conjunto na busca de padrões comuns e processos eficientes que permitam minimizar os custos e otimizar a produtividade em suas relações.
ECR não é um kit pronto, um conjunto de ferramentas que, se implantadas, permitem à empresa considerar-se habilitada e preparada para sempre. Na realidade, ECR é mais uma filosofia, ou talvez uma postura de negócios, na qual as empresas se dispõem a compartilhar problemas, dificuldades e informações, implantando em conjunto as melhores soluções possíveis dentro de seu contexto operacional e estratégico.
O conceito de qualidade, bem mais tradicional em nosso meio empresarial, talvez sirva como paradigma: as necessidades e a tecnologia estão em constante mutação, exigindo da empresa um movimento pró-ativo constante, incorporando novos valores constantemente para se manterem competitivas aos olhos do consumidor.
Quem não acompanhar esta dinâmica, seja no ECR ou na qualidade, não incorporando a tecnologia que garanta a confiabilidade de produtos e processos e o atendimento das expectativas do cliente, com certeza será alijado do mercado por concorrentes mais eficientes.
Com o aparecimento dos supermercados surgiram conceitos de diminuição das margens operacionais ao mesmo tempo em que se agregava valor ao consumidor. Assim, de um lado tinha-se o consumidor buscando maior variedade, maior melhoria dos produtos e redução de preços. Do outro lado tinham-se os novos canais de distribuição buscando integração para reduzir custos.
As estratégias utilizadas pelo ECR são:
eficiência na introdução do produto;
eficiência no sortimento da loja;
eficiência na promoção; e
eficiência na reposição.
As ferramentas utilizadas pelo ECR são:
gerenciamento de categorias dos produtos;
reposição contínua, que é uma metodologia do JIT;
custeio baseado em atividade, que é uso do método ABC;
benchmarking das melhores práticas para comparar as performances; e
pedido acompanhado por computador, que é o uso da automação.
A primeira estratégia do ECR tem por objetivo evitar os produtos fracassados, haja vista que respondem por grande investimento e oneram produtos bem sucedidos. Segue as seguintes etapas:
distribuidor e produtor concordam quanto ao produto a ser testado;
é feita uma preparação do teste;
é implementado o teste;
é realizada uma avaliação; e
é tomada uma decisão.
A segunda estratégia do ECR visa determinar o nível de oferta ótimo. Ë realizado um gerenciamento de categorias para:
reduzir o espaço que não agrega valor e o uso comprovado do espaço da área de vendas;
que o fornecedor e o canal de distribuição conheçam o perfil dos clientes; e
que haja aproximação e afinidade com o marketing de relacionamento, podendo se tratar cada cliente de forma individual conforme as informações obtidas e cadastradas em um banco de dados.
A terceira estratégia do ECR visa estabelecer promoções simples e fáceis de compreender, com prazos estabelecidos e curtos. Estabelecendo-se o desconto contínuo para repartir os ganhos derivados da simplificação e da redução de gestão das promoções de ambos os lados.
A quarta estratégia do ECR visa o recebimento do produto certo, na hora certa, no local certo, na quantidade certa e na qualidade certa. Segue as seguintes etapas:
recebimento eletrônico na loja com acompanhamento on line;
sistema de inventário perpétuo, ou seja permanente e em tempo real;
leitura por código de barras, facilitando a padronização da descrição e do registro total de cada produto; e
pedido emitido por computador, normalmente utilizando o sistema EDI.
Considerações finais:
as estratégias são estabelecidas de acordo com as necessidades dos clientes;
os seguintes problemas podem comprometer a utilização do ECR:
falta de comprometimento da cúpula;
falta de conhecimento dos parceiros;
necessidade de investimento de tempo e recursos;
tempo e custos altos para desenvolver ou adaptar versões de Sistemas de Informações;
falta de especialização técnica;
contabilidade e custos que não medem os benefícios do ECR;
integrantes que não se interligam e não compartilham informações, ou seja, não seguem a evolução de parceria para simbiose.
ECR é uma abreviatura em inglês para Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor. É um movimento global, no qual empresas industriais e comerciais, juntamente com os demais integrantes da cadeia de abastecimento (operadores logísticos, bancos, fabricantes de equipamentos e veículos, empresas de informática, etc.) trabalham em conjunto na busca de padrões comuns e processos eficientes que permitam minimizar os custos e otimizar a produtividade em suas relações.
ECR não é um kit pronto, um conjunto de ferramentas que, se implantadas, permitem à empresa considerar-se habilitada e preparada para sempre. Na realidade, ECR é mais uma filosofia, ou talvez uma postura de negócios, na qual as empresas se dispõem a compartilhar problemas, dificuldades e informações, implantando em conjunto as melhores soluções possíveis dentro de seu contexto operacional e estratégico.
O conceito de qualidade, bem mais tradicional em nosso meio empresarial, talvez sirva como paradigma: as necessidades e a tecnologia estão em constante mutação, exigindo da empresa um movimento pró-ativo constante, incorporando novos valores constantemente para se manterem competitivas aos olhos do consumidor.
Quem não acompanhar esta dinâmica, seja no ECR ou na qualidade, não incorporando a tecnologia que garanta a confiabilidade de produtos e processos e o atendimento das expectativas do cliente, com certeza será alijado do mercado por concorrentes mais eficientes.
Com o aparecimento dos supermercados surgiram conceitos de diminuição das margens operacionais ao mesmo tempo em que se agregava valor ao consumidor. Assim, de um lado tinha-se o consumidor buscando maior variedade, maior melhoria dos produtos e redução de preços. Do outro lado tinham-se os novos canais de distribuição buscando integração para reduzir custos.
As estratégias utilizadas pelo ECR são:
eficiência na introdução do produto;
eficiência no sortimento da loja;
eficiência na promoção; e
eficiência na reposição.
As ferramentas utilizadas pelo ECR são:
gerenciamento de categorias dos produtos;
reposição contínua, que é uma metodologia do JIT;
custeio baseado em atividade, que é uso do método ABC;
benchmarking das melhores práticas para comparar as performances; e
pedido acompanhado por computador, que é o uso da automação.
A primeira estratégia do ECR tem por objetivo evitar os produtos fracassados, haja vista que respondem por grande investimento e oneram produtos bem sucedidos. Segue as seguintes etapas:
distribuidor e produtor concordam quanto ao produto a ser testado;
é feita uma preparação do teste;
é implementado o teste;
é realizada uma avaliação; e
é tomada uma decisão.
A segunda estratégia do ECR visa determinar o nível de oferta ótimo. Ë realizado um gerenciamento de categorias para:
reduzir o espaço que não agrega valor e o uso comprovado do espaço da área de vendas;
que o fornecedor e o canal de distribuição conheçam o perfil dos clientes; e
que haja aproximação e afinidade com o marketing de relacionamento, podendo se tratar cada cliente de forma individual conforme as informações obtidas e cadastradas em um banco de dados.
A terceira estratégia do ECR visa estabelecer promoções simples e fáceis de compreender, com prazos estabelecidos e curtos. Estabelecendo-se o desconto contínuo para repartir os ganhos derivados da simplificação e da redução de gestão das promoções de ambos os lados.
A quarta estratégia do ECR visa o recebimento do produto certo, na hora certa, no local certo, na quantidade certa e na qualidade certa. Segue as seguintes etapas:
recebimento eletrônico na loja com acompanhamento on line;
sistema de inventário perpétuo, ou seja permanente e em tempo real;
leitura por código de barras, facilitando a padronização da descrição e do registro total de cada produto; e
pedido emitido por computador, normalmente utilizando o sistema EDI.
Considerações finais:
as estratégias são estabelecidas de acordo com as necessidades dos clientes;
os seguintes problemas podem comprometer a utilização do ECR:
falta de comprometimento da cúpula;
falta de conhecimento dos parceiros;
necessidade de investimento de tempo e recursos;
tempo e custos altos para desenvolver ou adaptar versões de Sistemas de Informações;
falta de especialização técnica;
contabilidade e custos que não medem os benefícios do ECR;
integrantes que não se interligam e não compartilham informações, ou seja, não seguem a evolução de parceria para simbiose.